As coisas vulgares que há na vida
não deixam saudades
Só as lembranças que doem
ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
trazendo a saudade
Chuva, Mariza
Chuva, Mariza
Composição: Jorge Fernando
2 comentários:
Oiii! Achei muito legal teus textos de verdade...me fez pensar muitas coisas. Continua escrevendo. Bjs
Boa noite Lourdes...
Infelizmente a justiça obrigou-me a fechar o blog, por falar mal das pessoas e da pior maneira.
Brincadeira de 1 de Abril!!! ;)
Vou escrever até que a ponta dos dedos me doa tanto que tenha que parar...
Bjs e volte sempre, como digo para ler os novos e reler os mais antigos!
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