terça-feira, março 25, 2008

Decreto-Lei

Se hoje me tornasse governante a primeira ordem era de abolir este dia em que tinha sido eleito. Que me perdoem os que nasceram neste dia, mas amanhem-se, encontrem um novo, que este já era, jamais poderia voltar a ser mencionado, usado, seria um buraco no meio do calendário...
Só depois viriam as pequenas grandes mudanças. Demitia todos os directores gerais, administradores e parasitas de empresas públicas e organismos do estado, e pagando o justo pelo pecador, todos teriam que provar pelo seu real valor o lugar que ocupariam.
Ia ser um autêntico golpe de estado, para o qual teria que enfrentar provavelmente um terço ou mais da população portuguesa que alcançou um lugar desta maneira pela famosa "cunha" que não é mais que corrupção, essa de que os governantes nem querem ouvir falar, sequer reconhecer que existe, logo sem necessidade de ser expurgada da sociedade.

Limpava tudo... até o dia.

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