Tudo começa com a nascença, mas o maior salto nesta demada, dá-se com a "idade dos porquês". É nesta fase que a nossa curiosidade ganha expressão verbal e mental e inquirimos os outros, sobre a mais pequena das insignificâncias, que para nós se torna no pormenor mais interessante e importante do mundo. Dá-se uma utilidade e intencionalidade à informação disponível e transforma-se esta em energia para o motor da inteligência e aprendizagem. Com o tempo, os "porquês" não se perdem, mutam-se em formas subliminares de questões que na maioria das vezes, agora, colocamos a nós próprios. Não avaliamos somente o objectivável, o físico, mas colocamos em causa o que não é palpável, os valores, os ideiais, o espiritual.
Desta forma o conhecimento, a verdade justificada, encontra-se na conjunção entre aquilo que admitimos como verdadeiro e aquilo que são as nossas crenças e os nossos ideiais e por isso nos apaixonamos por aprender, por conhecer e sobretudo por viver sem paragens ou limites, mesmo que ocupe lugar ou se percam pequenos pedaços pelo caminho.
"Conhecimento sem Paixão seria Castrar a Inteligência"
Friedrich Nietzsche
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