quinta-feira, agosto 31, 2006

Dejà vu

Mais uma volta, mais uma viagem. Passam-se dias, passam-se meses, e não há maneira de te esquecer. Entras constantemente nos meus sonhos, nos meus fechar de olhos. Entras sem pedir licença, como se os meus sonhos te pertencessem, como se eu te pertencesse. Se pelo menos me ajudasses a esquecer-te, ignorando-me, não me recordando.

Mas se eu soubesse que desta vez seria diferente... Mas não, esta cena já eu vi vezes sem conta. Entrego-me a ti e no final encontro, não uma retribuição de carinho, mas uma parede insensível e cruel, onde me espeto a toda a velocidade.
Tenho medo de sofrer outra vez, neste dejà vu. Por te amar, sempre, quero-te... esquecer.

"Quando o hoje, for para ti, apenas uma lembrança, tem a certeza que o meu coração, será teu, eternamente."
Anónimo

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