Ora, perguntais vós porquê? Pois então, deixai-me que vos transmita o que aprendi...
O calendário que actualmente utilizamos, Gregoriano, só começou a ser utilizado, de forma gradual, a partir do ano de 1582. Até então, o calendário utilizado era o Juliano, que vinha da altura do Império Romano, em que o sétimo mês do ano, que começava em Março, era Setembro (septem, sete em latim). Mas, este calendário possuía um "erro". Não tinha em conta uma medida de certa forma constante do movimento de translacção da terra que se faz em 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos. E como é de todos sabido actualmente, é por isso que o novo calendário tem os seus anos bissextos.
Ora como vos disse anteriormente, a introdução do novo calendário foi gradual, por parte de diversos países, o que deu origem a situações, no mínino embaraçosas, como por exemplo, aquela em que um erro infantil com datas, levou a um atraso de soldados Russos (que usavam ainda o calendário Juliano em 1805) na Batalha de Austerlitz, deitando por terra as aspirações de uma vitória sobre as as tropas de Napoleão, apesar de se encontrarem em esmagadora maioria. Hoje dir-se-ia, Daaa!
Quanto aos restantes meses que faltam até ao resto do ano, tembém eles devem o seu nome à sua posição no antigo calendário, Octo ber, Nove mber e Dece mber.
Em Setembro secam as fontes e a chuva leva as pontes.
Provérbio tradicional português
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