quinta-feira, agosto 31, 2006

Mar aberto

Quão imensa é essa extensão de água, que desde o princípio dos tempos dividiu, e com a mesma força uniu povos, culturas e vivências tão distintas. Quão belo é o mar, com a mais bela cor da alma, um misto surreal de verde e azul. Quão enigmático é o mar, que esconde nas suas profundezas mistérios e tesouros por desvendar.

Mais um dos meus devaneios sem qualquer sentido, mas não queria deixar passar Agosto sem invocar, o significado que o oceano tem para mim, sobretudo numa época priveligiada, em que milhares aproveitam para tirar prazer do mar. O mesmo mar que em outrora tornou grande o nome de Portugal, que trouxe felicidade a muitos, e que noutras ocasiões, tantas lágrimas acolheu. Como disse Fernando Pessoa, "quanto do teu sal, são lágrimas de Portugal!"

E agora? O mar continua a ser o nosso cartão de visita, a principal porta de entrada desta nossa ilha lusitana. É através dele que o mundo ocidental recebe de braços abertos as centenas, senão milhares de pessoas que procuram melhores condições de vida. E cabe a cada um de nós contribuir para a sua integração.
Mas para que o mar continue a ter o valor incalculável que tem, há que cada vez mais, valorizar e respeitar de forma sensata e consciente o recurso natural que nos banha, para que não se transforme uma vasta e rica quantidade de água, num enorme e infértil deserto.

"Se os mares são só sete, há mais terra do que mar..."
Sétima Legião

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