terça-feira, setembro 18, 2007

Filas

Foi preciso sair de Lisboa, para compreender finalmente o que as pessoas que todos os dias tentam entrar em Lisboa e o que os noticiários da manhã informam, relativamente às intermináveis filas que se formam. Digo tentar entrar, porque tamanho deve ser o desespero matinal, de muitos dos automobilistas e restantes ocupantes do veículo.
E como com o mal de uns estão outros bem, esta visão, reforçou mais a minha vontade de abandonar esta cidade infernal, e encontrar a paz que deve acordar connosco e acompanhar todo o dia, numa cidade mais calma, em que o trânsito seja a última das preocupações e não uma das mais importante.
No meio de tanto caos, há sempre uma luz de esperança, na minha ida agora diária até Oeiras vi, ao largo da costa daquilo que não sei bem se é Tejo ou Oceano Atlântico um enorme navio de cruzeiro, como que a anunciar o mais longo tempo de férias que se avizinhava desde o dia em que iniciei como trabalhador!

Agora entendo a ansiedade das pessoas...

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