quinta-feira, setembro 20, 2007

Autoridade de Saúde

Nunca pensei ter que voltar ao sacrifício que foi para mim a Saúde Pública na faculdade. Foi certamente um dos meus piores momentos enquanto estudante. Não pelo seu conteúdo, pelas suas áreas de intervenção, mas por um misto de experiências que me fizeram odiar esta suposta área médica.
Mas como as expectativas eram poucas, não posso dizer que fiquei desiludido por completo pelo reviver de situações. Mas apesar de tudo, tenho de admitir que sair do gabinete, entrar no terreno, para fazer vistorias, colheitas de análises e restante peritagem técnica com os técnicos de saúde ambiental, tem os seus momentos emocionantes. Certamente mais emocionante que ficar sentado, a passar cartas de condução, fazer contas para cálculo de incapacidades, ou simples e enfadonha estatística sobre problemas ultrapassados e com interesse nulo para o domínio da saúde pública.
Se não fosse o período de férias, quase obrigatório neste estágio, muito provavelmente passaria as passas do Algarve, como num enfrentar de stress pós-traumático, do trauma do tempo de estudante.
E após o regresso de férias serei só por alguns dias mais um dos representantes da autoridade de saúde local, com poder para fazer quase nada.

O pior é quando a autoridade passa a autoritarismo...

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