sexta-feira, outubro 12, 2007

Flirt

Parece que nos últimos tempos iniciei uma nova fase da minha vida, mais holiwoodesca, em que o conhecer de novas pessoas passou a ser quase um estilo de vida, num rodopiar de flirt’s, sem grande preocupação com um futuro incerto. E por isso deixei-me envolver por um convite de uma prima para conhecer uma pessoa que na sua opinião seria "ideal para mim, fazia o meu género".
E que género será esse, neste momento em que me sinto um perfeito parvalhão, num brincar de sentimentos, que me têm trazido grande angústia, mesmo que de forma dissimulada, por saber que não sou assim. Não me reconheço nesta condição, superficial, sem grandes ligações afectivas, sem me envolver em pleno numa relação. Ainda mais quando algumas destas experiências parecem tiradas de uma novela de adolescentes...
E numa ligeireza levada ao extremo, torna-se fácil confundir e ser confundido num confuso jogo em que mesmo só as palavras podem magoar como verdadeiras armas, deixando-nos encantar e mesmo seduzir por banalidades, num estado ébrio onde a realidade quase sempre parece adulterada.

Para não a magoar, não faz o meu género.

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