quarta-feira, dezembro 20, 2006

Alívio

Queria escrever este post, antes que se soubesse a chave provisória do exame de ontem, para não condicionar a minha reflexão!

Assim, é com grande alívio, mas não sem grandes cefaleias no "pós-exame imediato", que digo, já passou... Já me livrei (livrámos) do pesadelo que, sobretudo nos últimos dias, nos andava a atormentar, a tirar o efeito regenerador do sono, o apetite voraz dos aromas gastronómicos... Por isso nesta noite o sono foi maravilhoso, como não tinha há muitos meses, e mesmo ontem o apetite voltou e tudo parece estar a regressar ao normal. O mesmo acontece com o "leito ungueal do primeiro dedo bilateral" (por outras palavras o canto da unha do polegar!), que vou deixar em paz, após a agressividade desproporcionada que lhe aplicava durante o estudo.
Mas numa de "euforia intoxicante" quase etanólica, queria agradecer a todos os que acreditam em mim e me deram o seu apoio, e o expressaram pelo telefone ou mensagens, gosto muito de vocês todos, ao Sol, por ter aquele aspecto fantástico no dia de ontem e que muito ajudou a elevar o espírito, não podia viver sem ti, aos "vigilantes", porque conseguiram momento antes do exame, quebrar o gelo e suavizar a ansiedade, tranquilizando-nos, obrigado, a todos os colegas, prova viva de que é possível ultrapassar o drama, força, e ao Mundo geral e particular, adoro-te!

O pior já passou... penso eu de que...

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Falta pouco

Desde que criei o Blog, não me lembro de ter ficado em silêncio "literário" tanto tempo como até agora. Mas todo este silêncio tem uma razão muito simples.

Estou completamente com a "corda ao pescoço". Poucos dias e o conhecimento teima em não entrar na tola. Não sei se deva chamar conhecimento ou mais correctamente "marranço", porque a partir do momento que numa questão pedem para optar por uma hipótese, neste caso a verdadeira que a prevalência de DII, na população americana é de 20%, na população europeia é de... bla bla bla, ou coisa assim parecida, nada mais há a argumentar.
Como diria um colega que está como eu e tantos outros na mesma situação, não sei onde está o nível de conhecimento que um médico generalista deve ter. A meu ver, e a perder a pouca esperança que me resta, a única certeza que tenho, é que é impossível "infiar" tudo o que é passível de ser perguntado na memória, leia-se 2, 3 ou mesmo 100 vezes.

E só para alimentar um pouco aquilo que vou apelidar de polémicas de "fase aguda", se soubesse na altura certa o que sei hoje, tinha feito o curso pelo exército, onde me davam dormida, comida, livros e roupa lavada, ordenado por estudar e ainda por cima, no final poderia escolher de livre e espontânea vontade a especialidade para onde queria ir...

Aconteça o que acontecer, depois tudo passará.